O papa Francisco não comparecerá à audiência jubilar programada para o próximo sábado (22), enquanto na missa do Jubileu dos Diáconos, no domingo (23), será substituído pelo chefe do Dicastério para a Evangelização, Rino Fisichella, segundo anunciou o Vaticano nesta terça-feira (18).
Os boletins médicos divulgados na segunda-feira afirmaram que o estado clínico do papa é “complexo”, razão pela qual será prolongada sua internação na Policlínica Gemelli, em Roma, onde está sendo tratado de “uma infecção polimicrobiana do trato respiratório”, que forçou uma mudança em sua terapia.
Apesar da hospitalização, Francisco voltou a falar na noite desta segunda-feira com a paróquia da Sagrada Família, única igreja católica na Faixa de Gaza, segundo declarou à imprensa italiana seu pároco, o padre argentino Gabriel Romanelli.
O porta-voz do Vaticano, Matteo Bruni, informou nesta terça-feira que o papa Francisco teve uma noite de sono tranquila e passou a manhã lendo jornais, em seu quinto dia de hospitalização.
Bruni acrescentou que um novo relatório médico sobre a saúde do pontífice de 88 anos é esperado para esta tarde.
O Vaticano já havia explicado anteriormente que os últimos exames realizados mostraram “uma infecção polimicrobiana do trato respiratório que obrigou a modificar ainda mais a terapia” de Francisco, cujo tratamento já havia sido modificado no sábado, após os primeiros exames.
O Vaticano acrescentou que o “quadro clínico complexo exigirá hospitalização adequada”, o que sugere que o papa permanecerá no hospital por vários dias e provavelmente perderá alguns dos muitos eventos do Ano Santo, como já aconteceu com o Jubileu dos Artistas na segunda-feira e o Jubileu dos Diáconos no último final de semana.
O papa está acompanhado de seus dois secretários, que lhe levam alguns documentos e jornais, enquanto realiza algumas atividades de trabalho, embora tenha sido aconselhado a repousar completamente.
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