O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, expressou sua “profunda gratidão” aos Estados Unidos por seu “apoio inabalável” na luta contra o terrorismo depois que seu homólogo americano, Donald Trump, ordenou ataques aéreos contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) nas Montanhas de Golis, no norte do país africano.
“Expresso minha mais profunda gratidão pelo apoio inabalável dos Estados Unidos em nossa luta comum contra o terrorismo”, disse Sheikh Mohamud em sua conta na rede social X na noite de sábado.
“Sua liderança ousada e decisiva, senhor presidente, na luta contra o terrorismo é muito apreciada e bem-vinda na Somália”, acrescentou.
O presidente somali declarou ainda que o terrorismo “não encontrará amigos, nem um lugar para chamar de lar, no estado de Puntlândia e em toda a Somália”.
Em suas redes sociais, Trump disse ontem que ordenou ataques de “precisão” contra um dirigente do EI que estava encarregado de planejar ataques e “outros terroristas que ele recrutou e liderou na Somália”, a quem as forças dos EUA “encontraram escondidos em cavernas”.
“Os bombardeios destruíram as cavernas onde vivem e mataram muitos terroristas sem causar nenhum dano aos civis”, acrescentou.
O secretário de Defesa americano, Pete Hegseth, confirmou que havia autorizado neste sábado o Comando dos EUA na África a realizar bombardeios coordenados com o governo da Somália por ordem de Trump e que a operação matou “vários” membros do EI e não feriu nenhum civil.
A Somália está em estado de conflito e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi deposto, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.
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