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Sindicalista critica governo após ficar de fora de viagem – 24/03/2025 – Painel

O presidente do CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adílson Araújo, criticou o fato de o presidente Lula ter convidado apenas os dirigentes da Força Sindical, UGT e CUT para viagem até a Ásia.

Excluído da lista, Araújo diz que a seletividade reacende o alerta para “exclusão reiterada das demais centrais sindicais reconhecidas por lei do processo de diálogo”.

Na comitiva que partiu no sábado (22) para Tóquio e Hanói, estão Miguel Torres, Ricardo Patah, Sérgio Nobre, presidentes, respectivamente, de Força Sindical, UGT e CUT.

O voo reuniu ministros, parlamentares e empresários interessados em negócios com Japão e Vietnã.

A insatisfação entre os dirigentes ocorre no momento em que as entidades não conseguem entrar em acordo para realizar um ato unificado no dia 1º de Maio na capital paulista. O Sindicato dos Metalúrgicos, ligado à CUT, planeja fazer um ato no próprio em São Bernardo do Campo.

Araújo diz que a seletividade do governo não é um caso isolado. Segundo ele, CTB, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros) e NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) ficaram de fora de debates importantes e de conselhos, por exemplo, como do FGTS, Imigração, Desenvolvimento Industrial, Meio Ambiente e do Fórum Nacional de Educação.

“O mais grave é que não há base legal para essa exclusão. A lei nº 11.648/2008 reconhece formalmente seis centrais sindicais e determina que a aferição de representatividade seja feita anualmente, o que não ocorre desde 2016”, afirma Araújo.

“Decretos e portarias têm limitado a participação a três centrais, muitas vezes nomeando-as diretamente. Tal prática fere o princípio da pluralidade e o equilíbrio que devem nortear o diálogo social em um governo democrático”, prosseguiu o sindicalista.

Ele também relembrou que, durante reunião em março deste ano com a Secretária-Geral da Presidência, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, foi questionado sobre os convites do governo serem direcionados apenas para Força Sindical, UGT e CUT.

“[Marinho] Limitou-se a afirmar que esqueceu da reivindicação. A resposta, além de insatisfatória, simboliza a institucionalização do esquecimento das centrais que seguem fora do processo”, afirmou Araújo.


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