A queda do dólar em decorrência do tarifaço anunciado pelo presidente americano, Donald Trump, já faz integrantes do governo Lula avaliarem que o Banco Central, comandado por Gabriel Galípolo, terá condições de reduzir a taxa básica de juros ainda neste ano.
Em dezembro, quando o Copom (Comitê de Política Monetária) do BC fez a primeira alta de um ponto percentual na Selic desde o início de 2022, levando a taxa a 12,25% ao ano, um dos argumentos citados para justificar o choque de juros foi o repasse do câmbio para os preços —no final do ano o dólar chegou a bater R$ 6,20.
Desde então, já houve mais duas altas de um ponto percentual da Selic, que hoje está em 14,25% ao ano. A última ata do Copom sinalizou que o juro deve continuar subindo na reunião de maio, mas a um ritmo menor.
Essa conjuntura e a forte queda desta quinta-feira (3) animaram integrantes do governo, que afirmam que, caso o cenário persista e se não houver qualquer disparada na inflação, o BC teria condições de aplicar reduções na taxa Selic.
O tema é caro ao governo Lula. O próprio presidente costumava criticar o ex-presidente do Banco Central Roberto Campos Neto pela elevação na taxa básica.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Deixe um comentário