O Ministério Público de São Paulo arquivou representação que acusava o prefeito Ricardo Nunes (MDB) de ter usado a máquina municipal em sua candidatura à reeleição, no ano passado.
O autor da ação, o vereador Toninho Vespoli (PSOL), citou a convocação de servidores públicos municipais das secretarias da Infraestrutura Urbana e Obras, Educação, Gestão e Segurança Urbana e do Centro de Apoio ao Trabalho e ao Empreendedorismo (Cate) para participarem de atos de campanha eleitoral.
Após ouvir testemunhas, no entanto, o promotor Ricardo Manuel Castro afirmou que “nada de concreto foi apurado acerca da convocação desses funcionários para participar de atos de campanha do investigado, nem mesmo acerca da utilização das dependências ou bens da secretaria nesses atos de campanha”.
Ele acrescentou que a participação de Nunes em atos oficiais da prefeitura durante o período eleitoral não é recomendável, mas não é vedada em lei.
“Apresentamos por escrito os esclarecimentos necessários, contribuindo à demonstração de inexistência de conduta ilícita”, disse o advogado Fernando José da Costa, que defende o prefeito.
A decisão do promotor agora será analisada pelo Conselho Superior do Ministério Público, que pode referendá-la ou não.
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