
A partir de 1º de janeiro de 2026, empresas brasileiras entram na fase de transição da reforma tributária. O novo modelo, com o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e a Contribuição (CBS), funcionará junto com o sistema antigo até 2033, exigindo preparo para evitar multas e problemas fiscais.
Qual é a principal mudança para as empresas em 2026?
A principal mudança é a necessidade de operar com dois sistemas tributários ao mesmo tempo: o atual e o novo, formado pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Isso significa que as empresas precisarão adaptar seus sistemas para emitir notas fiscais com os detalhes dos novos tributos, mesmo que a cobrança inicial seja apenas um teste com valores baixos. A capacitação das equipes será fundamental.
Se as alíquotas iniciais são baixas, por que a preocupação agora?
O maior risco imediato não é financeiro, mas operacional. Deixar de informar os novos impostos nas notas fiscais, por exemplo, pode gerar penalidades. Embora o governo tenha anunciado que não haverá rejeição automática das notas no início, a obrigação de informar os dados corretamente continua. Trata-se de uma mudança na lógica de tributação que exige preparação para não perder créditos fiscais no futuro.
Quais são os principais desafios tecnológicos e de sistemas?
Os sistemas de faturamento e gestão fiscal (ERPs) precisam ser ajustados para lidar com as regras antigas e as novas simultaneamente. Será indispensável revisar e parametrizar todos os códigos de produtos e serviços para garantir que o cálculo do IBS e da CBS esteja correto em cada operação de compra e venda. A adaptação tecnológica será constante, pois a transição das regras vai até 2033.
E em relação aos contratos e fornecedores?
É fundamental revisar todos os contratos, especialmente os de longo prazo. Eles devem prever mecanismos de reequilíbrio financeiro para se ajustar às mudanças de custos e preços ao longo da transição. Além disso, é preciso garantir que toda a cadeia de fornecedores também esteja se adaptando, pois erros nas notas fiscais deles podem impedir que sua empresa aproveite corretamente os créditos tributários do novo sistema.
Qual a melhor estratégia para atravessar essa transição?
A antecipação é o fator-chave. As empresas que se adiantarem fazendo um diagnóstico dos impactos em suas receitas e custos sairão na frente. Simular os efeitos do novo sistema, treinar as equipes e revisar políticas comerciais e de preços são passos cruciais. Um bom planejamento tributário garantirá mais segurança e previsibilidade durante a década de transição, evitando litígios e surpresas financeiras.
Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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