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Ministro de Israel chama acordo de cessar-fogo de ruim e perigoso



O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, classificou nesta quarta-feira (15) o acordo de cessar-fogo alcançado com o grupo terrorista palestino Hamas na Faixa de Gaza como “ruim e perigoso” para a segurança nacional do Estado israelense.

“O acordo é ruim e perigoso para a segurança nacional do Estado de Israel. Junto com a grande alegria e entusiasmo pelo retorno de cada um dos sequestrados, a transação sacrifica muitas conquistas da guerra em que os heróis desta nação sacrificaram suas vidas e nos custará muito sangue”, disse.

O acordo foi anunciado pelo Catar nesta quarta-feira, mas tanto o governo de coalizão israelense quanto o gabinete de segurança – que inclui os principais ministros e representantes da área de segurança – devem se reunir na manhã desta quinta-feira (16) para dar sinal verde ao documento.

Embora Smotrich e o ministro da Segurança Nacional, Ben Gvir, tenham ameaçado não apoiar o acordo – e até mesmo deixar o governo -, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu tem apoio majoritário garantido na votação desta quinta.

“Nós nos opomos fortemente. Não ficaremos em silêncio. A voz do sangue de nossos irmãos clama por nós. Uma condição clara para nossa permanência no governo é a certeza absoluta de um retorno à guerra com grande força, em seu escopo total e em uma nova configuração até a vitória completa”, declarou Smotrich.

A direita nacionalista israelense é contra qualquer negociação com o Hamas, que ela vê como uma concessão, mesmo ao custo de reféns, e até mesmo pretende reassentar a Faixa de Gaza.

“Nos últimos dois dias, o primeiro-ministro e eu tivemos discussões acaloradas sobre o assunto. Ele sabe quais são as exigências detalhadas do Partido Religioso Sionista, e a bola está em suas mãos”, ameaçou Smotrich, que lidera o partido.

Da parte da oposição israelense, as mensagens foram mais otimistas, e seu líder, o centrista Yair Lapid, pediu que o acordo não fique na primeira fase de implementação – inicialmente um período de seis semanas – e avance para a libertação de todos os reféns em poder do Hamas.

O líder opositor Benny Gantz, de centro-direita e ex-ministro da Defesa, disse que garantir a libertação dos reféns era “um imperativo moral e estratégico”, enquanto o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant – destituído por Netanyahu em novembro por insistir na necessidade de um acordo – elogiou o retorno inicial antecipado de 33 reféns.



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