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Milei denuncia “banho de sangue” na província de Buenos Aires



O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou nesta segunda-feira (10) que a província de Buenos Aires está vivendo “um banho de sangue” e culpou seu governador, o dirigente peronista e líder opositor Axel Kicillof, por não resolver a crise de segurança na região, a mais populosa do país.

“A província está um banho de sangue e, em vez de vestir as calças, ele culpa a nação”, disse o presidente argentino em entrevista à emissora de televisão A24.

As declarações de Milei ocorrem em um contexto de crescente preocupação com a insegurança na província, após uma série de crimes violentos até agora em 2025.

O presidente argentino também anunciou a incorporação do economista e deputado José Luis Espert ao seu partido, A Liberdade Avança, como um dos “máximos expoentes” do grupo na província de Buenos Aires.

Milei usou este anúncio para atacar Kicillof: “Estou orgulhoso que [Espert] tenha se metido na lama da PBA [província de Buenos Aires] para lutar cara a cara com um mentiroso, imprestável, incompetente e inútil como Kicillof, que também é estúpido”.

No domingo (9), o governador provincial criticou o que chamou de política econômica “insustentável e prejudicial” de Milei nas redes sociais e exigiu novamente a restauração dos fundos para segurança que, segundo ele, foram cortados do orçamento provincial.

“A política econômica que você celebra como bem-sucedida está destruindo pensões, salários, empregos, a indústria e a produção nacional. Está gerando mais desigualdade social, mais violência e, acima de tudo, está rifando o futuro dos argentinos”, escreveu Kicillof.

O governador também exigiu que o governo nacional devolva aos habitantes da província “os 750 bilhões de pesos [cerca de R$ 4,1 bilhões] que lhes tirou e que estavam destinados à incorporação de mais agentes, mais viaturas, apetrechos, tecnologia e ao fortalecimento de uma tão necessária proteção”.

Milei respondeu a essa alegação nesta segunda-feira dizendo que, mesmo que o governo nacional enviasse os fundos para a província, a insegurança não seria resolvida devido à abordagem ideológica do governador, que, em sua opinião, “coloca o criminoso no lugar da vítima”.

A província de Buenos Aires, lar de quase metade da população do país, é uma das mais violentas da Argentina há anos.

Embora os dados de 2024 ainda não estejam disponíveis, o último relatório oficial do Ministério Público provincial sobre homicídios revelou que os assassinatos aumentaram 13,5% em 2023 em comparação com 2022.

No entanto, o mesmo relatório indica que os números registrados em 2023 mostram uma queda de 10,5% em relação aos de 2019, ano em que Kicillof assumiu o cargo.



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