segunda-feira , 22 dezembro 2025
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mercado eleva novamente previsão de inflação para este ano



Os analistas do mercado financeiro elevaram pela 19ª semana seguida a expectativa de inflação para este ano, de acordo com dados do Relatório Focus, do Banco Central, divulgados nesta segunda (24).

Segundo as novas projeções, a inflação deve fechar o ano em 5,65%, mais de um ponto percentual acima do teto da meta, de 4,5%. Já para 2026, se aproxima do limite e é projetada em 4,4%, também com uma elevação de 0,5 ponto percentual na comparação com o estimado na semana passada (veja na íntegra).

O aumento da inflação preocupa o governo, já que atinge diretamente a popularidade do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quando é puxada principalmente pelos alimentos, conta de luz e combustíveis.

Para os próximos dois anos, as projeções ainda apontam um certo distanciamento do centro da meta: serão 4% em 2027 e 3,79% em 2028. O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou em diversas entrevistas e discussões que os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom) trabalham a taxa básica de juros para levar a inflação para o mais próximo possível de 3%.

Por conta disso, o mercado financeiro estima que a Selic terminará este ano em 15%, reduzindo para 12,5% em 2026, 10,50% em 2027 e 10% em 2028.

Já o câmbio do dólar deve ter uma leve redução neste ano, passando da média de R$ 6 para R$ 5,99, mas com variações nos próximos anos:

  • 2025: R$ 5,99;
  • 2026: R$ 6;
  • 2027: R$ 5,92;
  • 2028: R$ 5,93.

Por outro lado, o crescimento da economia brasileira pode ser menor do que o pretendido por Lula. O Focus desta semana aponta uma alta do PIB de 2,01% neste ano, 1,7% em 2026, e 2% em 2027 e 2028. O presidente, no entanto, afirma que conseguirá um desempenho na casa de 3% para este ano.

“Se lembram que quando eu tomei posse, o FMI dizia: o Brasil só vai crescer 0,8%. Nós crescemos 3,2%. E pode dizer que esse ano o Brasil ainda vai crescer 1,5%. Nós vamos crescer 3,7%. E não falem bobagem, de que não vamos crescer neste ano”, disse há quase duas semanas em um evento com prefeitos e gestores municipais em Brasília.



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