sábado , 1 novembro 2025
| Cidade Manchete
Lar Últimas Governo de SP sofre revés na Justiça contra Hypera – 20/03/2025 – Painel S.A.
Últimas

Governo de SP sofre revés na Justiça contra Hypera – 20/03/2025 – Painel S.A.


O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou uma ação movida pelo governo paulista contra a antiga Hypermarcas —atual Hypera, dona de marcas famosas como Benegrip e Doril—, na qual cobrava indenização de R$ 100 milhões por um suposto esquema criminoso que teria lesado os cofres públicos. Ainda cabe recurso.

Segundo o processo, uma investigação policial que se iniciou em 2008 trouxe indícios de que o laboratório Mantecorp, adquirido pela Hypermarcas dois anos depois, teria participado de um conluio envolvendo o Infliximabe. Diversas decisões judiciais obrigaram o estado a bancar a cidadãos o fornecimento do medicamento fabricado pela empresa e destinado ao tratamento de psoríase.

As prescrições médicas, porém, eram falsas, segundo a acusação da Procuradoria-Geral do Estado (PGE-SP. “O fato acarretou grande prejuízo ao estado”, afirmou o promotor José Carlos Blat na ação.

Consultada, a PGE-SP disse que o estado ainda não foi notificado da decisão judicial.

Em sua defesa na ação, a Hypera alegou que não participava da administração da Mantecorp na época dos fatos. E afirmou ser “fantasiosa” a ideia de que o laboratório tenha influenciado a decisão sobre a prescrição médica por meio de “supostos benefícios financeiros”.

A gigante farmacêutica brasileira, que também detém marcas como Buscopan, Neosaldina e Engov, citou no processo o juramento de Hipócrates que todos os médicos fazem.

Segundo a Hypera, baseados nesse juramento, os médicos apenas receitam medicamentos se estão convencidos de sua eficácia e de que é o melhor caminho para a cura.

Se houve algum desvio financeiro, continuou a Hypera no process, é de responsabilidade de quem cometeu, não da empresa.

Consultada, a empresa disse que não vai comentar o processo.

Em sua decisão, o juiz Márcio Teixeira Pinto disse que não verificou nas provas anexadas pelo governo de SP qualquer elemento que demonstre que o fármaco é desnecessário para o tratamento da psoríase ou que o tratamento era indevido.

O magistrado também argumentou que não há prova de que as decisões judiciais que obrigaram o estado a arcar com o medicamento eram inválidas.

Com Stéfanie Rigamonti


LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.



Source link

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos relacionados

Últimas

Líder do PSB sugere indulto a quem foi ‘massa de manobra’ – 28/03/2025 – Poder

Líder do PSB na Câmara, o deputado Pedro Campos (PE) sugere que...

Últimas

Fomos de indignação a pena, diz Barroso sobre pichadora – 28/03/2025 – Poder

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luís Roberto Barroso, afirmou nesta...

Últimas

ESPN muda tudo, troca programas e lança Franquia F – 28/03/2025 – Outro Canal

Aracaju A ESPN fará uma grande mudança em sua programação a partir...

Últimas

Kassab prevê centro-direita fragmentada para presidente – 28/03/2025 – Painel

O secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, defendeu um ambiente...