A gestão Ricardo Nunes (MDB) sofreu mais um revés em sua tentativa de mudar o nome da GCM (Guarda Civil Metropolitana) para Polícia Municipal. Após a troca do nome ter sido aprovada pela Câmara de Vereadores, a prefeitura se apressou em fazer campanha publicitária para apresentar à população a nova nomenclatura.
No entanto, o ministro Flávio Dino, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o pedido de tutela de urgência apresentado pela Federação Nacional de Sindicatos de Guardas Municipais neste domingo (13). Com isso, fica mantido a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que impediu a prefeitura de mudar o nome da GCM.
Em março, a prefeitura já havia compartilhado uma série de postagens para explicar à população a mudança de nome. Com a decisão judicial, a gestão removeu os anúncios.
Nesta segunda, a gestão Nunes diz que somente uma viatura e um uniforme tiveram a adequação de identidade visual na ocasião. A prefeitura diz que a repaginação da Guarda não trouxe gastos aos cofres públicos.
“A aprovação de mudança de nome para Polícia Municipal não causou impacto financeiro adicional para o Município, uma vez que a empresa responsável pelo contrato de locação de viaturas é obrigada a realizar a substituição da comunicação visual sem qualquer custo”, diz a nota da prefeitura.
“E a troca de uniformes ocorreria de forma gradativa, seguindo o plano de reposição habitual em substituição a uniformes desgastados”, completa a prefeitura.
Nas postagens, a prefeitura trouxe vídeos com viaturas já adesivadas com o nome Polícia Municipal e oficiais fardados dizendo que, a partir de agora, poderão fazer prisão em flagrante, policiamento ostensivo, blitze e patrulhamento.
A campanha também faz referências ao Smart Sampa, programa de monitoramento por câmera. Segundo a gestão, com o auxílio das câmeras, mais de 2.000 criminosos foram presos em flagrante.
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