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EUA exigem que Hezbollah não faça parte do governo libanês



A enviada especial adjunta dos EUA para o Oriente Médio, Morgan Ortagus, declarou nesta sexta-feira (7) em Beirute que seu país estabeleceu “linhas vermelhas claras” sobre a influência do grupo terrorista Hezbollah no Líbano e que isso significa excluí-lo do governo que está sendo formado atualmente.

“Não tenho medo do Hezbollah e não tenho medo deles porque foram derrotados militarmente. E nós, nos Estados Unidos, estabelecemos linhas vermelhas claras para que eles não possam aterrorizar o povo libanês, o que inclui fazer parte do governo. Portanto, o fim do reinado de terror do Hezbollah no Líbano e no mundo já começou e acabou”, disse Ortagus em entrevista coletiva no Líbano, onde está em uma visita oficial.

Em janeiro deste ano, o Líbano encerrou dois impasses institucionais prolongados com a nomeação de Joseph Aoun como presidente da República e Nawaf Salam como o novo primeiro-ministro designado, mas este último ainda não conseguiu formar um governo.

O maior obstáculo para encontrar uma divisão de pastas aceita pelos diferentes blocos políticos é a entrega de certos ministérios aos xiitas, representados principalmente pelo Hezbollah e seu aliado Amal.

Nesta sexta-feira, Ortagus elogiou o trabalho dos novos líderes libaneses e de todos aqueles comprometidos em acabar com a corrupção no país, implementar reformas e “garantir que o Hezbollah não faça parte deste governo de forma alguma”, além de manter sua “derrota militar”.

“Isso começa, é claro, com a pressão que o presidente [Donald] Trump está fazendo sobre a República Islâmica do Irã para que eles não possam mais financiar seus representantes do terror na região”, disse a enviada especial durante seu discurso.

De acordo com o representante dos EUA, Washington também está trabalhando para conter a expansão do programa nuclear iraniano e para garantir que Teerã não possa causar danos ao Líbano ou a outros países do Oriente Médio, como lhe foi “permitido fazer durante décadas”.

O Hezbollah está em um momento de baixa política e militar após sua guerra contra Israel, que terminou em novembro do ano passado com um acordo de cessar-fogo, e a derrubada do regime de seu aliado Bashar al-Assad na vizinha Síria.



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