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Dengue: Estudo cria alternativa para armadilha de Aedes – 07/02/2025 – Equilíbrio e Saúde


Um estudo publicado nesta sexta-feira (7) mostra uma nova estratégia para o controle do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, desenvolvida por pesquisadores do Instituto Aggeu Magalhães, da Fiocruz Pernambuco, em colaboração com a Universidade da Califórnia em Davis. Os pesquisadores desenvolveram um novo tipo de isca que aumentou significativamente a captura de ovos dos mosquitos.

Para atrair os insetos, os pesquisadores utilizaram uma armadilha de oviposição já conhecida para o fim, a Double BR-OVT. Por si só, ela já se mostra um dispositivo eficaz na vigilância e controle dos mosquitos, mas a descoberta do estudo foi uma isca que pode potencializar esse resultado.

A isca é desenvolvida a partir do extrato de larvas associados a uma variante do larvicida biológico Bacillus thuringiensis (Bti), acrescentado para impedir que a armadilha se tornasse um criadouro.

“Estamos oferecendo uma alternativa de isca que pode ser criada aqui, sem nenhuma importação, para que as armadilhas se tornem mais eficientes”, diz Gabriel Faierstein, pesquisador visitante do Instituto e um dos autores do artigo.

A ideia do extrato larval surgiu quando o grupo identificou que as fêmeas do mosquito selecionam mais ambientes em que já existem larvas para colocarem seus ovos. Para criar o extrato, eles coletaram larvas de quarto estágio, lavadas e maceradas em água destilada. O extrato foi filtrado e usado nas armadilhas, tanto na forma in natura quanto em pó.

As armadilhas de oviposição são instrumentos para vigilância e controle de mosquitos. Gabriel aponta a importância da utilização desse dispositivo pelos órgãos regulatórios, como o Ministério e as Secretarias de Saúde. “São instrumentos que trazem dados e que precisam de um cuidado técnico, de uma equipe especializada, para que essas armadilhas não se tornem criadouros de insetos”.

O Aedes aegypti é o principal vetor da dengue, chikungunya, zika e da febre amarela urbana. Além dele, o Culex quinquefasciatus -o pernilongo comum- também foi alvo da captura. O mosquito é o principal vetor da filariose no Brasil e é vetor secundário do vírus Oropouche.

A investigação de novas formulações para a aplicação prática dos ativos continua sendo feita pelo grupo de pesquisa. “Apresentamos uma alternativa inovadora e eficaz para o controle integrado de mosquitos. Nosso objetivo é aprimorar a eficácia das armadilhas e aprofundar o conhecimento sobre as substâncias que influenciam o comportamento de oviposição dos mosquitos”, conclui o pesquisador.



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