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Cuba, Nicarágua e Venezuela são inimigos da humanidade



O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, classificou os regimes de Cuba, Nicarágua e Venezuela como “inimigos da humanidade” e os responsabilizou diretamente pela crise migratória no hemisfério. As declarações foram feitas nesta terça-feira (4) durante uma coletiva de imprensa em San José, Costa Rica, ao lado do presidente costarriquenho Rodrigo Chaves.

“Esses três regimes que existem: Nicarágua, Venezuela e Cuba são inimigos da humanidade e criaram uma crise migratória. Se não fosse por esses três regimes, não haveria uma crise migratória no hemisfério”, afirmou Rubio. Segundo ele, esses países enfrentam uma fuga em massa de cidadãos porque seus sistemas de governo “não funcionam”.

Críticas aos regimes de Ortega, Maduro e Díaz-Canel

Rubio destacou a situação da Nicarágua, governada desde 2007 pelo ditador Daniel Ortega, que nos últimos oito anos divide o poder com sua esposa, Rosario Murillo, agora intitulada “copresidente” após uma reforma constitucional. O secretário norte-americano denunciou que o regime sandinista persegue a Igreja Católica e qualquer movimento que represente uma ameaça ao seu domínio.

“A Nicarágua se tornou uma dinastia familiar com uma copresidência onde basicamente tentaram eliminar, por exemplo, a Igreja Católica e tudo o que seja religioso, tudo o que possa ameaçar o poder desse regime”, afirmou. Ele também apontou que a ditadura de Ortega “castiga” seus opositores e que milhares de nicaraguenses estão fugindo do país.

Rubio comparou a situação da Nicarágua com a de Cuba e Venezuela, destacando que a repressão e o fracasso dos sistemas socialistas têm levado milhões de pessoas a deixarem essas nações.

“A mesma razão pela qual estão fugindo de Cuba, a mesma razão pela qual estão fugindo da Venezuela”, declarou.

Influência chinesa

Durante sua visita a San José, Rubio discutiu temas estratégicos com o presidente Rodrigo Chaves, incluindo a crise migratória, a segurança regional e o comércio. A crescente influência da China na América Central também esteve na pauta, já que os Estados Unidos têm reforçado sua presença na região para conter o avanço econômico e político de Pequim.

“Há uma transformação, sem dúvida, nas relações dos Estados Unidos com o mundo, mas muito observável com a América Latina. E a Costa Rica está perfeitamente posicionada para seguir sendo o parceiro estratégico por excelência dos Estados Unidos”, afirmou Chaves.

Apesar dos laços comerciais com a China, a Costa Rica tem adotado uma postura cautelosa em relação à potência comunista asiática, chegando a impedir empresas chinesas de participarem de licitações de tecnologia 5G, citando preocupações com cibersegurança e proteção de dados.

Rubio chegou à Costa Rica vindo de El Salvador e foi recebido pelo chanceler costarriquenho, Arnoldo André, além de funcionários da embaixada americana. Depois de cumprir sua agenda no país, o secretário americano seguiu para a Guatemala, dando continuidade à sua turnê diplomática pela América Latina, que começou no Panamá e se encerrará na República Dominicana na próxima quinta-feira (6).



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