quarta-feira , 18 junho 2025
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críticas a Pochmann são de “funcionários oportunistas e imprensa irresponsável”



O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) defendeu nesta segunda (27) o presidente do IBGE, Márcio Pochmann, alvo de críticas de servidores do órgão que alegam “decisões arbitrárias” por parte dele. Em uma nota assinada em conjunto com entidades que formam as frentes de esquerda Povo Sem Medo e Brasil Popular, o grupo diz que a crise é provocada por “funcionários oportunistas e imprensa irresponsável”.

“As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo manifestam sua solidariedade ao presidente do IBGE Márcio Pochmann, diante dos ataques sofridos por funcionários oportunistas e pela imprensa irresponsável. Reconhecemos seu compromisso com a construção das instituições comprometidas com o projeto popular para o Brasil”, diz o MST em uma nota publicada mais cedo (veja na íntegra mais abaixo).

Ainda de acordo com o movimento, Pochmann “é a expressão do compromisso coletivo com os valores e objetivos representados pelos nossos movimentos populares”.

A crise interna no IBGE teria se iniciado no ano passado por conta da decisão de se criar uma fundação de direito privado chamada “IBGE+” que, segundo os servidores, foi feita “de forma sigilosa e sem consulta”, segundo disse o sindicato da categoria há duas semanas.

O MST e as frentes de esquerda pontuaram, ainda, que Pochmann é alvo de “motivações oportunistas e corporativas” que “querem interromper” o trabalho feito por ele no IBGE.

“Sua atuação tem sido essencial para fortalecer projetos que apontem a realidade e possibilitem políticas de inclusão, justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária. Márcio não é apenas uma figura técnico-política, mas um símbolo do pensamento social e da ciência e do conhecimento”, completam na nota.

Segundo o Assibge-Sindicato Nacional, há um “agravamento da crise” no IBGE composta também por outros motivos, entre eles a transferência das diretorias de Pesquisa, Geociências e Informática para um local de difícil acesso no Rio de Janeiro, da região central para o Horto, na Zona Sul.

“A Assibge-Sindicato Nacional, órgão representativo dos servidores do Instituto, vem se posicionando há tempos pela suspensão das medidas em curso e abertura de consulta real aos servidores sobre as questões colocadas. Apenas assim será possível superar a crise enfrentada pelo órgão”, disparou a entidade.

A presidência do IBGE negou as acusações de crise e de “decisões arbitrárias”, afirmando que as medidas adotadas refletem “compromisso com a causa pública e republicana”.

“A direção do IBGE não pode senão refutar com firmeza as infundadas acusações de comportamento autoritário. O que se impõe hoje ao IBGE e seu corpo de servidores não é uma vontade discricionária da atual gestão, mas sim a realidade, e o compromisso com a causa pública e republicana”, disse a presidência em uma nota publicada em setembro do ano passado.

Veja abaixo a nota conjunta do MST com as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular:

“As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo manifestam sua solidariedade ao presidente do IBGE Márcio Pochmann, diante dos ataques sofridos por funcionários oportunistas e pela imprensa irresponsável.

Reconhecemos seu compromisso com a construção das instituições comprometidas com o projeto popular para o Brasil.

Márcio Pochmann é a expressão do compromisso coletivo com os valores e objetivos representados pelos nossos movimentos populares.

Sua atuação tem sido essencial para fortalecer projetos que apontem a realidade e possibilitem políticas de inclusão, justiça social e a construção de uma sociedade mais igualitária.

Márcio não é apenas uma figura técnico-política, mas um símbolo do pensamento social e da ciência e do conhecimento.

É fundamental que ele possa garantir a continuidade dessa missão que abraçou com coragem e determinação na recuperação e modernização do IBGE.

A experiência acumulada e a visão técnica de Márcio são indispensáveis para superar os desafios enfrentados por instituições de Estado e, sobretudo, pelo povo brasileiro.

Querem interromper esse trabalho por motivações oportunistas e corporativas.

Por isso, registramos nosso apoio irrestrito a Márcio Pochmann”.



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