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Coreia do Sul prende suspeitos de hackear 120 mil câmeras de segurança para criar vídeos sexuais




Câmera de segurança
rawpixel.com/Freepik
A polícia sul-coreana informou no domingo (30) que prendeu quatro suspeitos de invadir cerca de 120 mil câmeras instaladas em casas e estabelecimentos comerciais para produzir vídeos de conteúdo sexual.
Segundo a investigação, os suspeitos, que não tiveram idade ou gênero revelados, não atuavam em conjunto.
A polícia não informou quando os ataques ocorreram nem os locais onde as câmeras estavam instaladas. O comunicado só confirma que elas estavam em residências e em vários tipos de estabelecimentos comerciais.
O jornal The New York Times afirmou que as filmagens eram de câmeras localizadas em casas, comércios, hospitais, saunas e outros lugares. Os dispositivos eram normalmente utilizados para monitorar crianças ou animais, segundo a publicação.
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Venda de imagens a site estrangeiro
Dois investigados editaram as imagens captadas ilegalmente e criaram mais de 1.000 arquivos com material de exploração sexual, vendidos depois a um site estrangeiro.
Um deles teria faturado cerca de US$ 23 mil, e o outro, US$ 12 mil.
Segundo a polícia, esses dois suspeitos produziram 62% de todo o material publicado no site no último ano. As autoridades afirmam trabalhar com agências de outros países para identificar o responsável pela página.
Um terceiro suspeito foi acusado de hackear as câmeras e armazenar imagens de exploração sexual envolvendo crianças e adolescentes.
Outras três pessoas foram detidas por comprar e assistir ao material ilegal no site investigado, segundo a polícia.
A polícia não informou quando as prisões aconteceram.
Senhas simples
As autoridades afirmam que muitas câmeras invadidas tinham senhas simples, com repetição de letras ou combinações sequenciais de números e letras, o que facilitou os ataques.
“Acima de tudo, é importante e eficaz que os usuários que instalaram câmeras em suas residências ou locais de trabalho estejam vigilantes e alterem imediatamente e regularmente suas senhas de acesso”, afirma a polícia da Coreia do Sul, que também recomenda o uso de autenticação em dois fatores.



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