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Cidadania anuncia fim da federação com o PSDB – 18/03/2025 – Poder

O partido Cidadania decidiu não renovar a federação com o PSDB e rompeu uma aliança que perdura desde a eleição de 2022. A definição ocorreu no último domingo (16) em Brasília

Em nota, o presidente nacional do partido, Comte Bittencourt falou no desafio de enfrentar a “diversidade de situações nos estados” e na possibilidade de se juntar a outras legendas com vistas às eleições de 2026.

“A federação é passado; vamos em frente, retomando o protagonismo de nossa identidade, que deve apontar para onde o Cidadania pretende caminhar”, afirmou Bittencourt.

O dirigente partidário disse que é preciso “sabedoria, tranquilidade e equilíbrio para chegarmos à maturidade, entre nós, do que devemos fazer com vistas às eleições de 2026, decidir se vamos disputar sozinhos ou se nos federamos com outros partidos do campo democrático”.

De acordo com o comunicado, bandeiras importantes para o partido como a questão da democracia, a urgência de medidas que visem lidar com a crise climática e o combate a privilégios, como os supersalários, devem estar presentes na caminhada não só para 2026.

Pela legislação em vigor, a federação entre os partidos precisa permanecer válida até maio de 2026.

O PSDB enfrenta uma profunda crise nos últimos anos e perdeu neste mês um de seus três governadores: Raquel Lyra, de Pernambuco, migrou para o PSD.

As federações partidárias foram instituídas na reforma eleitoral aprovada em 2021. Seu maior objetivo era incentivar as fusões entre as legenda, frente a um número excessivo de partidos políticos no Brasil. Caso decidissem pela parceria, os partidos deveriam ficar juntos por quatro anos.

Em maio de 2022, em meio às costuras políticas que visavam as eleições de outubro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) aprovou a união entre o PSDB e o Cidadania.

À época, o então presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo, afirmou, em nota, que a federação entre os dois partidos faria diferença no Congresso e nas eleições presidenciais de 2022. As negociações em torno de uma terceira envolviam também partidos como MDB e União Brasil.

“Será também um passo importante na consolidação de partidos fortes, fundamentais para a consolidação das instituições brasileiras”, afirmou.

Segundo Roberto Freire, então à frente do Cidadania, a opção seria “um exemplo de que começa a haver um processo de aglutinação do centro democrático a indicar uma grande composição para derrotar tanto Bolsonaro quanto Lula nas eleições de outubro”.

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