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China convoca chefes do Walmart devido às tarifas de Trump – 12/03/2025 – Mercado


O Ministério do Comércio da China convocou executivos do Walmart devido a relatos de que o varejista dos Estados Unidos pediu a seus fornecedores que reduzissem os preços em resposta às tarifas impostas pelo presidente Donald Trump, segundo a mídia estatal.

As discussões, relatadas nesta quarta-feira (12) por uma conta de mídia social afiliada à estatal China Central Television, destacam os crescentes riscos geopolíticos para grandes empresas dos EUA na China.

“As empresas chinesas não devem arcar com a culpa pelas tarifas dos EUA”, disse a conta Yuyuantantian, uma fonte frequente de comentários oficiais sobre comércio, em uma postagem no site de mídia social Weibo.

O Walmart expandiu sua presença na China nos últimos anos, apesar de uma desaceleração mais ampla na demanda do consumidor doméstico, e suas lojas nos EUA dependem fortemente de produtos importados da segunda maior economia do mundo.

As empresas dos EUA têm lutado para evitar as consequências das tarifas anunciadas desde a posse de Trump como presidente em janeiro. A nova administração inicialmente introduziu uma tarifa adicional de 10% sobre as importações da China, depois dobrou para 20% no início de março.

As crescentes tensões comerciais com Washington levaram a uma série de contramedidas por parte de Pequim. Além de implementar tarifas retaliatórias sobre as exportações de energia e produtos agrícolas dos EUA, a China também tem cada vez mais mirado em empresas americanas no país.

As autoridades chinesas adicionaram a fabricante de roupas PVH, proprietária da Calvin Klein e Tommy Hilfiger, a uma “lista de entidades não confiáveis” em fevereiro, ao lado do grupo de biotecnologia da Califórnia Illumina, e lançaram uma investigação antitruste contra o Google.

A medida representou a primeira vez que empresas dos EUA com interesses substanciais na China foram incluídas na lista por motivos de segurança nacional, e gerou uma onda de preocupação nas comunidades empresariais internacionais em Pequim e Xangai.

No início deste mês, a China adicionou dez empresas americanas à lista. Todas haviam vendido armas para Taiwan ou estavam envolvidas com cooperação em tecnologia militar com Taiwan, disse a mídia estatal na época, citando o ministério do comércio.

O ministério e o Walmart, que tem presença em mais de cem cidades na China continental, não responderam imediatamente aos pedidos de comentário sobre o relatório Yuyuantantian. A Bloomberg relatou na semana passada que o varejista havia pedido aos fabricantes de utensílios de cozinha e roupas na China que reduzissem os preços em 10%.

O Walmart é bem conhecido no país por seu popular Sam’s Club, uma rede de lojas de armazém apenas para membros. No trimestre até 31 de janeiro, suas vendas após devoluções, abatimentos e descontos na China foram de US$ 5,1 bilhões, um aumento de 28% em relação ao ano anterior.

O Walmart vendeu sua participação na JD.com, uma das maiores plataformas de comércio eletrônico da China, por US$ 3,6 bilhões em agosto passado para se concentrar na expansão de suas próprias marcas.



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