O tratamento de nova geração da Pfizer para câncer de mama apresentou resultados mistos em um estudo de estágio final, um possível revés para a empresa, que via no medicamento um potencial sucesso de vendas.
O vepdegestrant não conseguiu atrasar significativamente a progressão do câncer para todos os pacientes inscritos no estudo, mas atingiu seus objetivos para um subconjunto que possui uma mutação genética específica, afirmou a Pfizer em um comunicado divulgado na semana passada.
A Pfizer havia incluído o vepdegestrant em uma lista de oito potenciais medicamentos oncológicos de sucesso, mas o tratamento pode ser aprovado apenas para pacientes com câncer de mama com a mutação específica.
O vepdegestrant, uma pílula diária, foi projetado para ser um complemento ao Ibrance, tratamento de sucesso da Pfizer contra o câncer de mama. O estudo envolveu 624 pacientes cujo câncer de mama persistiu após tratamento com Ibrance ou terapia similar. Metade dos pacientes recebeu vepdegestrant, e a outra metade recebeu injeções de uma terapia hormonal padrão chamada fulvestrant.
A Pfizer afirma que apresentará resultados detalhados do estudo em uma futura reunião médica.
A empresa, que busca novos produtos para ajudar a conter seu declínio pós-pandemia, está apostando fortemente em novos tratamentos para o câncer.
Em 2023, a Pfizer gastou US$ 43 bilhões na Seagen Inc., focada em oncologia, e o CEO Albert Bourla tem apontado repetidamente para os medicamentos oncológicos da empresa como uma fonte subestimada de crescimento futuro.
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