O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou no ano passado R$ 3,6 bilhões ao setor automotivo, maior valor desde 2018 e quase o dobro do registrado em 2023.
A cifra inclui financiamento e crédito destinado a montadoras e ao setor de autopeças. A maior parte (R$ 2,2 bilhões) foi destinada às montadoras, enquanto R$ 1,4 bilhão foi para autopeças.
Nos dois primeiros anos do governo Lula, o volume total aprovado pelo banco somou R$ 5,5 bilhões —todos os dados foram corrigidos pelo IPCA, índice oficial de inflação. Nos quatro anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), o volume somado foi de R$ 5,85 bilhões.
Em 2017 e 2018, no governo de Michel Temer (MDB), o total foi de R$ 5,7 bilhões, e em 2016, ano do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a soma chegou a R$ 7 bilhões.
“Ao mesmo tempo que o investimento no setor automotivo fomenta uma cadeia produtiva de alto valor agregado, também estamos incentivando a produção de carros híbridos e elétricos, contribuindo de forma decisiva para a transição energética e a descarbonização”, diz o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministro do Desenvolvimento, diz que houve investimentos de R$ 130 bilhões para o setor nos últimos dois anos, incentivados pelo programa Mover.
“E em 2024, houve um salto de 15% nas vendas de veículos novos, aumento de 11% na produção de veículos e criação de 100 mil postos de trabalho”, disse.
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