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BaianaSystem fez show mais animado do Festival de Verão – 26/01/2025 – Ilustrada


Há três anos seguidos o Festival de Verão convida o grupo BaianaSystem para tocar com convidados em sua programação —e há três anos o convite se mostra certeiro.

Em 2023, com o grupo percussivo Olodum, fez o show mais eufórico da edição, num encontro tão bem sucedido que foi recriado em outros festivais do país. No ano passado, se uniu a Carlinhos Brown para mais uma apresentação marcante, centrada nas influências afro-latinas e suas várias vertentes musicais.

Para este domingo, o evento foi buscar a dobradinha no Sudeste para fazer o que o vocalista Russo Passapusso chamou de afro rock. Os escolhidos para a missão foram Marcelo D2 e BNegão, membros do grupo carioca de rap rock Planet Hemp, que já misturaram repertórios com o Baiana algumas vezes nos últimos anos.

O grupo, ainda sem os convidados, abriu o show com “O Mundo Dá Voltas”, música que dá nome ao álbum que eles lançaram neste ano.

Logo depois, numa mistura de “Saci”, parceria com o Tropkillaz, e “Balacobaco”, duas grandes rodas já se formaram sob o pôr do sol de Salvador na plateia sem Passapusso precisar convocá-las —o público da banda já sabe há tempos os momentos propícios.

BNegão subiu para cantar em “Reza Forte”, música já lançada pela banda com sua participação. “Pode ser rock n’ roll?”, perguntou o vocalista do Baiana, colocando mais guitarra e bateria no show que já começou com versões mais pesadas que as normalmente apresentadas pelo grupo.

Eles também tocaram “A Verdadeira Dança do Patinho”, quando BNegão levantou uma bandeira da Palestina e puxou um grito da plateia —pediu para gritarem “livre” depois que ele dissesse “Palestina”.

Já com Marcelo D2 no palco, o show teve um remix já conhecido de “Duas Cidades”, da banda baiana, com “Dig Dig Dig (Hempa)”, clássico do Planet Hemp.

As duas bandas, que têm em comum a tradição de rodas se formando na plateia, inevitavelmente criaram um “megazord” delas, espalhadas pelo Parque de Exposições de Salvador.

Depois da participação, o grupo ainda puxou músicas com influências latinas, como “Sulamericano”, quando a cantora chilena Claudia Manzo, que acompanha o grupo, pediu por mais uma roda —dessa vez formada só por mulheres, “Lucro”, e “Bala na Agulha”, quando Russo gritou “sem anistia”.

A apresentação foi mais um encontro promovido pelo Festival de Verão que provou o tamanho do caldeirão sonoro oferecido pelo BaianaSystem e também sua capacidade de expansão e adaptação. O rap rock levado por uma parte do Planet Hemp caiu bem à banda —mas não daria para pensar que seria diferente.

A jornalista viajou a convite do Festival de Verão Salvador



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