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África do Sul diz não perseguir brancos após Trump bloquear ajuda



O governo da África do Sul alegou que não pratica perseguição racial contra os africâneres, a população branca do país, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter cortado a ajuda financeira ao país africano devido a uma nova lei que permite a desapropriação de terras sem indenização em determinadas circunstâncias.

“A África do Sul é uma democracia constitucional. Valorizamos todos os sul-africanos, negros e brancos. Nossas leis defendem os direitos de todos os sul-africanos, e não há um único grupo que enfrente perseguição ou privação ilegal de seus direitos, conforme estabelecido em nossa Constituição e em nossa Declaração de Direitos”, afirmou o porta-voz do presidente Cyril Ramaphosa, Vincent Magwenya, em declarações publicadas pelo site de notificas Daily Maverick neste domingo (9).

“A afirmação de que os africâneres enfrentam privação arbitrária e, portanto, precisam fugir do seu país de nascimento é uma afirmação desprovida de qualquer verdade”, disse Magwenya, fazendo referência a outra determinação de Trump, para que africâneres que se sentirem perseguidos sejam acolhidos e “reassentados”.

Numa ordem executiva assinada na sexta-feira (7), Trump descreveu esta população como “refugiados africâneres escapando da discriminação racial patrocinada pelo governo, incluindo confisco de propriedade racialmente discriminatório […] sem compensação”.

No documento, o presidente americano também citou uma ação da África do Sul apresentada na Corte Internacional de Justiça (CIJ), em Haia, na Holanda, para que fossem investigadas acusações de genocídio na ofensiva de Israel contra o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza.

Trump disse que a África do Sul vem tomando “posições agressivas em relação aos Estados Unidos e seus aliados, incluindo acusar Israel, não o Hamas, de genocídio na Corte Internacional de Justiça, e revigorar suas relações com o Irã para desenvolver acordos comerciais, militares e nucleares”.

O governo da África do Sul alega que a lei é necessária para promover o “acesso à terra de forma equitativa e justa”: segundo dados publicados pela agência Reuters, apenas 4% das terras privadas pertencem a negros, que representam quase 80% da população sul-africana.



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