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Greve de caminhoneiros fracassa após divisão na categoria



A greve de caminhoneiros convocada para esta quinta-feira (4) teve baixa adesão em todo o país. O movimento, liderado por uma ala do setor, rachou a categoria após grandes entidades o criticarem por ter um viés político, em vez de focar apenas nas demandas dos motoristas.

Por que a greve foi convocada?

O movimento foi organizado pela União Brasileira dos Caminhoneiros (UBC), liderada por “Chicão Caminhoneiro”. O grupo apresentou ao governo uma lista de pedidos, como a atualização da tabela do frete, o congelamento de dívidas e uma aposentadoria especial para a categoria após 25 anos de trabalho.

E por que a paralisação não teve força?

A principal razão foi a falta de união. Grandes entidades que representam os caminhoneiros, além de lideranças importantes como Wallace Landim (o “Chorão”, da greve de 2018) e o deputado Zé Trovão, se posicionaram contra o movimento. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não houve bloqueios ou interrupções relevantes nas rodovias federais.

Qual foi a polêmica política que dividiu a categoria?

A greve foi vista por muitos como uma ação política, e não apenas trabalhista. O desembargador aposentado Sebastião Coelho, que acompanhou os organizadores, convocou publicamente uma paralisação em defesa de uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro e para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Essa mistura de pautas fez com que os principais sindicatos rejeitassem o movimento.

O que as outras entidades disseram?

Elas se distanciaram publicamente da greve. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte (CNTTL) divulgou nota criticando a “manipulação política” da categoria. Da mesma forma, a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e a Federação dos Caminhoneiros de São Paulo (Fetrabens) afirmaram não participar nem apoiar a mobilização.

Qual o resultado prático da paralisação?

O dia foi de tranquilidade nas estradas. A PRF manteve o monitoramento diário, mas não registrou anormalidades no fluxo de veículos nos 75 mil quilômetros de rodovias federais, confirmando na prática que a convocação para a greve não foi atendida pela maioria dos caminhoneiros.

Este conteúdo foi gerado com inteligência artificial. Para acessar a informação na íntegra e se aprofundar sobre o tema consulte a reportagem a seguir.

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