
O cenário econômico é marcado pela tensão entre o Banco Central e o governo federal, após a autoridade monetária sinalizar a manutenção da taxa de juros em 15% por um período estendido para conter a inflação que, apesar da desaceleração, persiste acima da meta anual. Enquanto isso, o debate tributário se intensifica com o STF reavaliando o controverso Imposto sobre Grandes Fortunas e empresas relatando dificuldades na adaptação à reforma tributária. Fechando o panorama, o governo federal inicia uma investigação sobre o uso de verbas públicas por ONGs.
Juros altos e inflação acima da meta marcam cenário
O Banco Central (BC) sinalizou que a taxa básica de juros permanecerá em 15%. A autoridade monetária informou que a taxa ficará alta por tempo “bastante prolongado”. Essa postura contraria as expectativas do governo federal. A medida visa controlar o cenário de preços.
A inflação oficial de outubro foi de 0,09%, mostrando uma desaceleração. No entanto, o índice acumulado em 12 meses segue acima da meta oficial. A persistência da inflação anual justifica a decisão do BC de manter os juros elevados.
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Impostos sobre fortunas e reforma tributária em pauta
O Supremo Tribunal Federal (STF) voltou a debater a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF). A discussão analisa a constitucionalidade de taxar grandes patrimônios no Brasil. O tema é controverso e levanta debates sobre seus efeitos nos investimentos.
Paralelamente, a maioria das empresas ainda encontra dificuldades com a reforma tributária. Muitas não conseguiram se adaptar às primeiras fases das novas regras. A transição para o novo sistema tem se mostrado um desafio para o setor privado.
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Governo investiga uso de verbas por ONGs
O ministro Dino determinou que a Polícia Federal (PF) inicie uma investigação. O foco da apuração são os gastos de Organizações Não Governamentais (ONGs). A investigação irá analisar o uso de recursos recebidos por meio de emendas parlamentares.
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