O bitcoin bateu um novo recorde histórico nesta quarta-feira (21) após atingir a máxima de US$ 109,4 mil, equivalente a R$ 619,3 mil, uma alta de cerca de 2% durante as negociações. A movimentação foi impactada por uma série de fatores, entre eles estão o avanço da regulação nos Estados Unidos e na Ásia e a desvalorização do dólar.
Pouco depois das 17h, a principal criptomoeda do mercado desacelerou e registrava ganho de 1,6%, US$ 108,5 mil. O último recorde do bitcoin tinha sido registrado no dia da posse do presidente dos EUA, Donald Trump, quando o ativo chegou a US$ 109,1 mil.
O Senado americano aprovou na segunda-feira (19) a tramitação do projeto de lei que estabelece um marco regulatório para stablecoins no país, gerando maior otimismo com rendimentos.
Ao contrário do bitcoin e do ethereum, por exemplo, as stablecoins costumam manter uma paridade com alguma moeda real, com uma cesta de moedas ou com outros ativos, como commodities.
Segundo a Receita Federal, essa característica torna essas criptomoedas “mais estáveis em valor e amplia a possibilidade de sua utilização como meio de pagamento”. Entre as stablecoins mais conhecidas estão a Tether (USDT), a USD Coin (USDC) e o Pax Dollar (USDP).
Na Ásia, o Conselho Legislativo de Hong Kong aprovou nesta quarta-feira (21) um projeto de lei que pode criar um marco regulatório para emissores de stablecoins. A autoridade monetária de Hong Kong declarou que a legislação estabelece um período de transição e deve entrar em vigor ainda neste ano.
Em nota, o Secretário de Serviços Financeiros e do Tesouro, Christopher Hui, destacou que a norma segue o princípio de “mesma atividade, mesmos riscos, mesma regulamentação”, para promover um ambiente regulatório robusto.
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