Líderes de partidos do centrão avaliam que o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), não conseguirá impedir a votação do projeto da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro em plenário, e preveem sua aprovação por margem próxima à de emenda constitucional, ou 308 deputados.
O raciocínio é que muitos parlamentares de centro-direita queriam apoiar o requerimento de urgência do projeto, mas ficaram com medo da reação do governo e do STF (Supremo Tribunal Federal). Já na votação do mérito, poderiam se sentir mais livres para votar favoravelmente.
Outros parlamentares, no entanto, avaliam que o inverso também pode ocorrer: deputados que apoiaram o requerimento de urgência para pautar o projeto, mas não necessariamente o defendem.
Se a aprovação ocorrer por larga margem na Câmara, haveria uma pressão muito grande sobre o Senado para fazer o mesmo. Nesse caso, um eventual veto do presidente Lula seria facilmente derrubado, o que levaria a questão a ser decidida pelo STF.
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