Shawn Carter, rapper conhecido como Jay-Z, processou uma mulher anônima que afirmou que ele e o produtor Sean “Diddy” Combs a estupraram. Ela retirou a acusação em fevereiro, por medo de ataques dos fãs do músico.
A representação legal de Jay-Z afirma que a mulher “admitiu voluntariamente, diretamente aos representantes de Carter, que a história apresentada ao mundo no tribunal e na televisão global era apenas isso: uma história falsa e maliciosa”.
Segundo Jay-Z, sua empresa, Roc Nation, perdeu mais de US$ 20 milhões (cerca de R$ 117 milhões, na cotação atual) devido aos danos à sua reputação.
Além da mulher anônima, ele também processa seus advogados, Tony Buzbee e David Fortney, que ele diz terem “orquestrado” o processo. Buzbee diz representar mais de cem pessoas em casos contra Diddy, preso em setembro de 2024 por tráfico sexual e extorsão.
O estupro teria ocorrido em 2000, quando a suposta vítima tinha 13 anos. Ela afirma ter sido convidada pelo motorista de Diddy a uma festa após o Video Music Awards da MTV e se sentido “tonta” após tomar uma bebida.
Buzbee já havia sido processado por Jay-Z em dezembro do ano passado. O advogado afirma que é “completamente inventada” a história contada pela equipe do rapper sobre a suposta vítima.
De acordo com a mulher anônima, a suposta vítima retirou a acusação por medo da influência do rapper e de seus fãs. “Eu teria que ser publicamente nomeada e submetida a ataques públicos”, teria dito ao jornal The Guardian.

Deixe um comentário