
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou neste sábado (1º) que assinou uma declaração de emergência para enviar cerca de US$4 bilhões em armas para Israel, horas após o fim do cessar-fogo com a Palestina, que durava desde o dia 19 de janeiro e interrompeu 15 meses ininterruptos de combates entre os dois países na Faixa de Gaza.
Assim como em outras ocasiões, inclusive durante a gestão Biden, a decisão de vender armas a Israel por parte dos americanos não passará por revisão do Congresso americano. “Desde que assumiu o cargo, a administração Trump aprovou quase US$12 bilhões em grandes vendas de armamento para Israel. Esta importante decisão coincide com a revogação de um Biden-era um memorando que tinha imposto condições infundadas e politizadas sobre a assistência militar a Israel em uma época em que nosso aliado próximo estava lutando uma guerra de sobrevivência em várias frentes contra o Irã e proxies do terror”, afirmou Rubio em comunicado divulgado pela Casa Branca.
Desde o início do cessar-fogo entre Israel e Palestina, 44 reféns e corpos de reféns israelenses mantidos em Gaza em troca de cerca de 2.000 prisioneiros palestinos. Ontem, o porta-voz do grupo terrorista Hamas, Hazem Qassem, confirmou em entrevista à emissora de televisão “Al Araby” que o grupo islâmico rejeitou a proposta de Israel de estender a primeira fase do acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, pois considera que tal medida “evita o compromisso de acabar com a guerra”.
“A Administração Trump continuará a usar todas as ferramentas disponíveis para cumprir o compromisso de longa data dos Estados Unidos com a segurança de Israel, incluindo meios para combater ameaças à segurança”, completou o comunicado de Rubio.

Deixe um comentário