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Dólar fecha a R$ 5,91 com Gleisi no governo e confusão de Trump



O dólar comercial terminou esta sexta-feira (28) em alta de 1,50%, cotado a R$ 5,916 na venda. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), caiu 1,60%, aos 122.799 pontos. O resultado reflete a indicação da presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), para comandar a articulação política do governo com o Congresso.

A partir de 10 de março, ela substituirá Alexandre Padilha na Secretaria de Relações Institucionais. Padilha assumirá o Ministério da Saúde. Além das movimentações internas, o bate-boca entre os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, em um encontro público na Casa Branca.

A moeda americana terminou o pregão perto da máxima do dia, que bateu R$ 5,918. Na mínima, a divisa chegou a 5,918. Os investidores receberam mal a indicação de Gleisi considerando a necessidade de aprovação de medidas de corte de gastos. A deputada já criticou publicamente medidas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e mandou recados, sem citá-lo, nas redes sociais.

Ela apoiou a demora do presidente Lula (PT) em anunciar o pacote fiscal, defendido por Haddad, no ano passado. Gleisi classificou criticas aos gastos sociais do governo como um “sacrifício dos aposentados, dos trabalhadores, da saúde e da educação, que podem até combinar com o neoliberalismo frenético do governo passado, mas não com o governo que foi eleito para reconstruir o país”.

Erich Decat, head de análise política da Warren Investimentos, destacou a relação entre Gleisi e Haddad. “Como presidente do PT, [Gleisi] foi porta voz de várias críticas em relação à agenda econômica do ministro Haddad. Resta saber como será a sua postura na nova missão”, afirmou, em nota.

Além disso, o analista ponderou que a relação da petista com as bancadas partidárias, especialmente com o Centrão, no Congresso depende de um processo de construção, “em razão do histórico em defesa das principais bandeiras do PT”.

Nos Estados Unidos, Trump e seu vice-presidente, J.D. Vance, receberam Zelensky para a assinatura do acordo de exploração de minerais raros na Ucrânia. Na presença da mídia, a reunião se tornou um embate com os republicanos cobrando “mais gratidão” do líder ucraniano. Zelensky teria deixado a casa branca sem assinar o acordo. O impacto da cena, assistida ao vivo pelo mundo, impactou o mercado global, com o dólar avançando ante as moedas emergentes.



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