A Polícia Federal investiga ameaças feitas contra o presidente Lula (PT) em uma rede social.
O suspeito teria ameaçado cometer um atentado contra o petista durante a visita que ele fará a Belém nesta quinta-feira (13).
Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, além da imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de aproximação do investigado a locais onde a autoridade estiver presente. O nome dele não foi divulgado.
De acordo com a PF, que deflagrou operação para apurar o caso, o suspeito fez postagens em redes sociais contendo ameaças de atentado durante a viagem oficial.
“Diante da gravidade dos fatos, a PF representou junto à Justiça Federal no Pará por medidas judiciais contra o suspeito”, diz nota da corporação.
Ele foi ouvido e submetido à colocação da tornozeleira eletrônica. As investigações seguem em andamento para esclarecer detalhes do caso.
Lula foi alvo dos envolvidos na trama golpista de 2022, que mirou diretamente a ele, ao vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.
Após a revelação do relatório da Polícia Federal que deu luz ao esquema, Lula deu declarações agradecendo por estar vivo e mandou recados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, também investigado na trama.
“Sou um cara que tem que agradecer agora muito mais porque eu estou vivo. A tentativa de envenenar eu e o [Geraldo] Alckmin não deu certo, estamos aqui”, disse em evento público dias depois da divulgação do caso.
Depois deste, outros ataques e ameaças de ataques foram registradas em Brasília. Entre elas, está o caso de Francisco Wanderley Luiz, o homem que amarrou uma bomba à cabeça e se explodiu na praça dos Três Poderes, em novembro de 2024.
Na época, a ex-esposa mais recente de Francisco havia dito à PF que o plano do autor do atentado seria matar Moraes.
Posteriormente, em dezembro, a Polícia Civil do Distrito Federal também prendeu um outro suspeito de planejar atentado contra Brasília.
Neste caso, o homem foi preso no meio de seu trajeto vindo da Bahia rumo à capital pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento da Polícia Civil do DF, criada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) após o atentado de novembro.
A instância foi criada para atuar na prevenção, para que episódios semelhantes ao de 2024 não voltassem a ocorrer.
Além das ameaças, Lula enfrentou instabilidades na saúde no final do ano passado, com internações decorrentes de uma queda no banheiro do Alvorada, onde bateu a cabeça, em outubro.
Por conta do episódio, Lula chegou a ser transferido de Brasília para receber tratamentos de sua equipe médica em São Paulo, levando-o a ter uma agenda mais restrita durante o pós-operatório. O presidente só foi liberado para cumprir agendas internacionais, por exemplo, após um período de observação e viagens limitadas.
 
                                                                                                                                                 
                                                                                                     
				             
				             
				             
				             
                             
                                         
                                         
				             
				             
				             
				            
 
 
			         
 
			         
 
			         
 
			        
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