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Alcolumbre defende “colaboração” com governo na economia



O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), defendeu nesta terça-feira (11) que o Congresso tenha “espírito de colaboração” em relação à agenda prioritária do governo na economia. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou ao senador as prioridades do Executivo para 2025 durante uma reunião que durou cerca de duas horas.

“O governo do presidente Lula foi eleito pelo povo brasileiro. O Parlamento precisa estar ladeado às agendas do governo, logicamente, colaborando e contribuindo para melhorar e aperfeiçoar essa agenda”, disse Alcolumbre em pronunciamento ao lado de Haddad.

O senador destacou que sua relação pessoal e institucional com Motta é das “melhores possíveis” e reforçou que o Congresso está disposto a discutir as pautas “sem aspecto ideológico, político ou partidário”.

“Que a gente, a partir dessas reuniões, possa buscar convergências e deixar nossas divergências de lado em favor do Brasil e dos brasileiros”, afirmou o senador, reforçando que a “pacificação” vai gerar “bons frutos” com o Legislativo “forte e unido” e aberto ao diálogo.

Haddad diz a Alcolumbre que “ritmo” na aprovação das propostas é essencial

Haddad defendeu que além do mérito das propostas, é preciso ficar atento ao “ritmo” de análise e aprovação para que o Brasil consiga aproveitar as oportunidades do “ímpeto da economia global”. Segundo o ministro, o presidente Lula tem um conjunto de medidas para complementar as 25 iniciativas que ele apresentou anteriormente.

“Se o Brasil não crescer de forma sólida e sustentável tudo fica mais difícil. Dividir um bolo pequeno é difícil, quando você faz ele aumentar, você vai acomodando as pressões, tornando as contas públicas mais robustas”, afirmou.

“Não podemos perder as janelas de oportunidade que estão surgindo diante de nós em virtude de vantagens competitivas que o Brasil tem, mas [as vantagens] tem um prazo limitado”, disse.

Ele também elogiou o trabalho dos parlamentares e apontou que o Brasil cresceu quase 7% nos últimos dois anos “também em função do que já foi aprovado pelo Congresso” . Haddad disse estar “otimista” com a discussão das propostas, pois Motta também sinalizou que está disposto a ouvir o Executivo.

“Quero crer, pelo que ouvi aqui e no gabinete do presidente da Câmara, que vamos ter um ano muito produtivo do ponto de vista legislativo, é uma agenda boa, que conta com o apoio de empresários e trabalhadores. Penso que a classe política não vai se furtar a apoiar e dar ritmo para essa agenda”, ressaltou.



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