O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta quinta-feira (30) que “está tomando providências” para conseguir a deportação do ex-deputado e líder opositor Juan Guaidó, que está exilado nos Estados Unidos desde 2023.
“Juan Guaidó tem sua cela pronta aqui, e espero que eles o entreguem a mim muito em breve. Estamos tomando providências para que Juan Guaidó, um foragido da justiça, um completo ladrão, seja entregue a nós”, declarou o líder chavista em um evento político, sem revelar com quais autoridades ele está negociando a suposta deportação.
Guaidó, reconhecido pelos EUA e outros países entre janeiro de 2019 e o final de 2022 como presidente da Venezuela, foi acusado pela ditadura de traição, usurpação de funções e corrupção por suposta transferência ilegal de dinheiro, títulos ou ativos públicos e associação.
Em outubro de 2023, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, um dos aliados mais próximos de Maduro, anunciou que o Ministério Público havia emitido um mandado de prisão para Guaidó, a quem acusou de vários crimes, inclusive lavagem de dinheiro.
O opositor do regime chavista publicou um vídeo no X, condenando as declarações do ditador Maduro e desafiando o governo ilegítimo a viajar aos EUA para enfrentar a situação pessoalmente.
“Olha, Maduro, vamos ver, vamos resolver isso de uma forma simples. Você vem para os Estados Unidos, onde supostamente está negociando, e eu vou para a Venezuela e resolvemos isso. O que acha disso? Você não vai fazer isso porque é um covarde”, disse ele.
No dia 10 de janeiro, o governo americano aumentou a recompensa pela captura do líder chavista para US$ 25 milhões, após sua posse ilegítima na Venezuela.
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