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Kassab chama Haddad de “fraco” e diz que Lula perderia eleição



O presidente do PSD, Gilberto Kassab, criticou nesta quarta (29) o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, dizendo que ele não consegue comandar o ministério como os titulares anteriores. E ainda emendou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado se a eleição fosse hoje.

O “fogo amigo” ocorre do partido que faz parte da base aliada do governo e que deve ganhar mais espaço na Esplanada na próxima reforma ministerial prevista para fevereiro.

“O sucesso da economia precisa de ministros da Economia fortes. Já tivemos FHC, Henrique Meirelles, Paulo Guedes. Eles comandavam. Hoje existe uma dificuldade do ministro Haddad de comandar. Haddad não consegue se impor no governo. Um ministro da Economia fraco é sempre um péssimo indicativo”, disse em um evento em São Paulo.

Kassab apoiou Lula nas eleições de 2022 em troca de ministérios do governo, como Alexandre Silveira em Minas e Energia, Carlos Fávaro na Agricultura e André de Paula na Pesca. No entanto, fontes afirmam que ele pretende chegar a pastas com mais visibilidade e orçamento, principalmente ligadas a programas sociais e estruturantes.

Isso, no entanto, não deve ajudar Lula a se reeleger na disputa presidencial do ano que vem. Para ele, o governo comete muitos erros na política econômica, e não tem tentado corrigí-los.

“O PT não estaria na condição de favorito, mas na condição de derrotado. Não vejo uma articulação para reverter essa tendência de piora no cenário. Não vejo nenhuma marca boa, como teve FHC e o Lula nos primeiros mandatos”, pontuou.

Kassab apontou, ainda, que o atual governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), é o principal nome da oposição para a presidência. No entanto, como ele deseja tentar a reeleição ao Palácio dos Bandeirantes, “cada partido vai lançar um candidato, todos eles vão ter 15%, e um deles vai no segundo turno”.

“É uma conversa difícil, porque o PSDB tem muita história, mas é uma conversa que está acontecendo, pode ser bem sucedida e pode resultar num partido maior, mais fortalecido, com grande perspectiva de ocupar um espaço mais importante ainda no cenário da política brasileira”, comentou.

Além do partido, também estão na mira do Planalto o MDB e o União Brasil, que têm alas favoráveis a um desembarque da “frente ampla” de Lula.

O PSD é também o partido do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que pretende se lançar ao governo de Minas Gerais com o apoio de Lula.



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